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Assédio: MPT abre inquérito civil contra Pedro Guimarães

Procuradoria determinou que o banco envie cópias de procedimentos feitos após denúncias de funcionárias

Gabriel Mansur - 26/07/2022 18h41 | atualizado em 26/07/2022 21h01

Presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério Público do Trabalho (MPT) decidiu, nesta terça-feira (26), instaurar um inquérito civil contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, alvo de denúncias de assédio moral e sexual feitas por funcionárias do banco. Guimarães presidiu a estatal de janeiro de 2019 até junho de 2022, quando pediu demissão. O MPT já havia aberto uma apuração preliminar que agora transformou-se em inquérito civil. Além de Guimarães, o banco também é alvo da investigação.

No despacho, o procurador Paulo Neto, do MPT no Distrito Federal, considera, inicialmente, que as acusações “configuram infringência à ordem jurídico-trabalhista e aos direitos coletivos dos trabalhadores”. O procurador determinou ainda que a CEV seja oficiada para que, em dez dias, apresente documentos sobre procedimentos decorrentes das 14 denúncias apresentadas entre 2019 e 2022 no canal interno contra Pedro Guimarães.

– Resolve instaurar inquérito civil nº 001148.2022.10.000/4 em face da empresa Caixa Econômica Federal – CEF e de seu ex-presidente Pedro Duarte Guimarães – escreveu Paulo Neto.

Antes, o MPT havia recomendado à atual presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, que o salário mensal de R$ 56 mil pago a Guimarães fosse suspenso. Os repasses são garantidos pelo estatuto do banco a funcionários afastados.

As denúncias levaram à abertura de uma investigação que está em andamento, sob sigilo, no Ministério Público Federal. Após repercussão do caso, o Tribunal de Contas da União (TCU) também abriu processo para apurar as denúncias.

Até então, a apuração preliminar era feita no âmbito de uma notícia de fato. Agora, a investigação será aprofundada.

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