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Arthur do Val, o Mamãe Falei, quer disputar Prefeitura de SP

Para isso, deputado sairá do DEM, seu atual partido

Gabriela Doria - 23/08/2019 21h01

Deputado estadual Arthur do Val, o youtuber Mamãe Falei Foto: Reprodução

O deputado estadual Arthur do Val (DEM-SP), conhecido pelo canal de Youtube Mamãe Falei, anunciou que sairá de seu atual partido para tentar a eleição para a Prefeitura de São Paulo em 2020.

– Quero muito ser candidato a prefeito no ano que vem, estou focado nisso, e sei que no DEM essa possibilidade não existe. É por isso que estou estudando uma forma de sair do partido que seja amigável e legal, tenho uma relação boa com o pessoal do DEM, mas preciso seguir meu caminho – declarou o parlamentar ao portal UOL.

Apesar disso, do Val esbarra na legislação que diz que, se ele sair do partido por vontade própria, perderá seu mandato.

– Ser expulso eu não quero e perder o mandato também não, porque não acho justo. Vamos ver se há solução.

Questionado sobre uma possível ida para o PSDB, o deputado rechaçou a ideia.

– Eu nunca apoiaria uma candidatura do PSDB, principalmente do Bruno Covas, que considero o pior prefeito na história da cidade junto com o petista Fernando Haddad – declarou.

PSDB e DEM anunciaram recentemente uma parceria para concorrer às eleições de 2020. A tendência deve se repetir em 2022, no pleito para presidente e governador de estado.

Uma futura fusão entre as siglas também não é descartada pelos dirigentes dos partidos. O PSD possivelmente também estará incluso no bloco, que quer se unir oficialmente até as eleições presidenciais.

– Não sabia dessa movimentação, mas não me senti traído como alguns colegas. Nunca esperei nada dessas pessoas – observou Arthur.

O deputado afirmou também que não tem nenhum partido definido para se transferir e que está conversando com diversas legendas.

– Eu sou obrigado a ser filiado a algum partido para poder me candidatar, então vou ter que resolver isso. Por mim, um dos maiores absurdos do Brasil é que candidaturas independentes não são permitidas. Se fosse, eu não pertenceria a nenhum partido – destacou.

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