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Armas: Dino revogará decretos e quer ajuda de igrejas evangélicas

Futuro ministro da Justiça retomará campanhas nacionais de desarmamento

Thamirys Andrade - 17/12/2022 12h44 | atualizado em 20/12/2022 11h14

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), reforçou sua intenção de revogar os decretos do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram o armamento civil. Em entrevista ao portal UOL, ele disse que ainda este ano entregará uma minuta sobre o assunto.

Entre as estratégias a serem adotadas por Dino, será retomar campanhas nacionais de desarmamento e contar com ajuda de igrejas, em especial das evangélicas.

– Uma campanha de desarmamentos depende de ações de emulação cultural. As igrejas podem, devem e serão convidadas nesta campanha. Jesus definitivamente não era praticante de nenhum tipo de armamentismo. Essas pessoas, como eu, cristão, leram a Bíblia – afirmou ele.

Dino ainda pontuou que, atualmente, o Brasil possui mais membros da CACs (Colecionadores, atiradores desportivos e caçadores) da Polícia Militar (PM). Para ele, trata-se de uma “inversão do conceito fundamental do Estado”.

– Na medida em que temos mais armas privadas, é quase como se fosse um faroeste – comparou.

Ele pretende fazer uma regulamentação mais rigorosa dos clubes de tiro, extinguir o transporte de arma com munição por parte de atiradores esportivos, acabar com a presunção autodeclarada de necessidade para portar armas, diferenciar atiradores profissionais dos amadores, e diminuir o prazo de registro.

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