Leia também:
X Bolsonaro diz que porteiro é quem menos tem culpa

Aras pede investigação de porteiro que acusou Bolsonaro

PGR informou que funcionário poderá responder por crime contra segurança nacional

Paulo Moura - 31/10/2019 08h07 | atualizado em 31/10/2019 08h12

. Procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: Divulgação/Confederação Nacional de Seguradoras

O procurador-geral da República, Augusto Aras, oficializou na noite desta quarta-feira (30) o pedido de investigação contra o porteiro do condomínio do presidente Jair Bolsonaro, que acusou o chefe do executivo de ter autorizado a entrada de um dos suspeitos de participar da morte da ex-vereadora Marielle Franco, no condomínio em que o mandatário morava no Rio de Janeiro. O pedido foi feito por Aras baseado em um ofício assinado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, à Procuradoria da República no Rio de Janeiro.

No documento, o procurador-geral menciona o possível enquadramento do funcionário no crime de caluniar ou difamar o presidente da República, baseado na Lei 7170/83, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento.

O crime em questão pode levar a reclusão de um a quatro anos. Aras utilizou um ofício do ministro Sergio Moro, que pediu uma apuração por suposta obstrução à Justiça, falso testemunho, e denunciação caluniosa contra o presidente.

Leia também1 Bolsonaro diz que porteiro é quem menos tem culpa
2 Wilson Witzel é recebido como traidor no interior do RJ
3 Em nota, PGR confirma que não investigará Bolsonaro

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.