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Após Toffoli, Lula pode indicar ao STF outro advogado petista

Cristiano Zanin é o nome preferido por Lula para a vaga do ministro Lewandowski

Marcos Melo - 13/03/2023 17h10 | atualizado em 13/03/2023 19h12

Toffoli, Lula e Zanin Foto: Nelson Jr/SCO/STF; Foto: Ricardo Stuckert/PR; Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Após indicar o advogado do Partido dos Trabalhadores (PT), José Antônio Dias Toffoli para o Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro de 2009, Lula, agora, quer emplacar outro advogado do berço petista na Suprema Corte. Desta vez, o nome mais provável é o de Cristiano Zanin, que defendeu o ex-líder sindical nos processos da Operação Lava Jato.

Durante as eleições, Zanin atuou como coordenador jurídico da campanha, articulou encontros de Lula com os ex-governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e José Eliton (PSB), e foi anfitrião de um encontro com o economista e professor da Universidade de Columbia Jeffrey Sachs.

Após a eleição, Zanin foi nomeado na transição como o responsável pela elaboração de um relatório sobre a área de cooperação jurídica internacional.

Pavimentando o terreno para a indicação de seu advogado ao STF, o petista chegou a declarar que se ele indicasse Zanin hoje ao STF, “todo mundo compreenderia que ele merecia”.

– É meu amigo, é meu companheiro. Como outros são meus companheiros. Mas eu nunca indiquei por conta disso – disse Lula sobre Zanin, no início deste mês.

TOFFOLI
No ano de 1995, Dias Toffoli ingressou na Câmara dos Deputados como assessor parlamentar da liderança do PT, função que ocupou até 2000. Antes de ser nomeado advogado-geral da União, em 2007, Toffoli foi advogado do PT nas campanhas de Lula em 1998, 2002 e 2006, e subchefe para assuntos jurídicos na Casa Civil entre os anos de 2003 e 2005.

Em sua trajetória jurídica, Dias Toffoli foi reprovado por duas vezes em concurso para o cargo de juiz. Ele não chegou a passar nem na primeira fase da seleção para a magistratura do estado de São Paulo, em 1994 e 1995.

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