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Após suspeita de fraude, governo Lula anula leilão do arroz

Gestão federal anunciou que nova licitação será realizada

Thamirys Andrade - 11/06/2024 13h07 | atualizado em 17/06/2024 21h10

Presidente Lula Foto: EFE/ André Borges

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu anular o leilão realizado na última quinta-feira (6) para importar 263 mil toneladas de arroz. Segundo o anúncio feito nesta terça (11), o motivo do cancelamento são as suspeitas envolvendo a capacidade de entrega das empresas vencedoras.

O certame milionário foi arrematado por uma mercearia de bairro, uma locadora de carros e fábrica de sorvetes, tendo somente uma quarta empresa com experiência em comércio exterior.

Entretanto, engana-se quem pensa que o imbróglio fará com que a gestão petista desista da ideia de adquirir arroz. Segundo o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, haverá um novo leilão para a compra do produto.

– Pretendemos fazer um novo leilão, quem sabe em outros modelos, para que a gente possa ter garantia que vamos contratar empresa com capacidade técnica e financeira. (…) A decisão é anular este leilão e proceder um novo mais ajustado. (…) Não haverá recuo da decisão, tendo em vista que o arroz precisa chegar à mesa do brasileiro a preço justo – declarou Pretto.

A polêmica havia feito parlamentares de oposição reunir assinaturas para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis fraudes. O deputado federal Zucco chegou a conseguir cerca de 100 assinaturas para a abertura do colegiado, processo que precisa de, no mínimo, 171 assinaturas para ser apresentado na Câmara dos Deputados (Republicanos-RS).

A decisão de anular o leilão ocorreu após Pretto e os ministros do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e da Agricultura, Carlos Fávaro, reunirem-se com o presidente Lula. De acordo com Teixeira, a maioria das empresas demonstrou fragilidade financeira em relação ao montante envolvido na transação.

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