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Após SP negar reação adversa, Zambelli cobra mais detalhes

Deputada quer investigação mais aprofundada sobre o caso

Pleno.News - 20/01/2022 20h24 | atualizado em 21/01/2022 09h48

Deputada federal Carla Zambelli Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

A deputada federal, Carla Zambelli (PSL), cobrou do governo de São Paulo uma “investigação mais aprofundada” após o estado descartar a relação entre a vacina anticovid e a parada cardíaca de uma menina de 10 anos, em Lençóis Paulista. Em publicação nas redes sociais, a parlamentar criticou a “velocidade recorde” da conclusão.

O Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado informou, na tarde desta quinta-feira (20), que, por meio de eletrocardiograma, foi detectado que a paciente possui uma doença congênita chamada Wolff-Parkinson-White (WPW), fato não conhecido por seus pais até então.

– Não existe relação causal entre a vacinação e o quadro clínico apresentado – destacou o órgão.

Zambelli, por sua vez, expressou preocupação com outras crianças que não sabem que possuem condições de saúde semelhantes.

– Dificilmente pais ou mães têm o conhecimento e condições financeiras para buscar exames que possam detectar alguma doença congênita rara. Portanto, submeter nossos filhos a esse tipo de obrigatoriedade é colocá-los numa espécie de “roleta russa” perversa – afirmou a parlamentar.

Zambelli pede uma “paralisação imediata” da imunização até que haja conhecimento “de todos os efeitos colaterais” e a criação de “regras” para situações semelhantes.

– Considerando a existência de uma “doença congênita”, percebida por um eletrocardiograma pós-vacinação, registramos que não existem regras que garantam que outras crianças em situação semelhante sejam vacinadas e que, sob analise médica, poderiam ser desobrigadas da imunização – escreveu.

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