Monique Mello - 05/07/2022 12h19 | atualizado em 05/07/2022 12h29

Após reunião com líderes partidários do Senado, na manhã desta terça-feira (5), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Casa, decidiu dar sequência à abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC. No entanto, os trabalhos da comissão terão início apenas após as eleições de outubro.

A CPI será instalada para investigar um suposto esquema de distribuição de verbas e controle da agenda do Ministério da Educação, durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.

Na reunião desta segunda, que foi remota, Pacheco também informou que dará sequência a mais outras duas CPIs: do desmatamento ilegal na Amazônia e do crime organizado e narcotráfico. O parlamentar confirmou a informação em seu perfil do Twitter.

– A ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral – escreveu.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento da CPI do MEC, tem a expectativa de que a leitura seja feita em plenário já nesta quarta (6), enquanto aliados de Pacheco esperam que seja na quinta (7). Após essa etapa, os senadores que assinaram o pedido de criação da comissão terão até a meia-noite do dia da leitura para retirar as assinaturas se assim o quiserem.

Leia também1 Senado quer analisar fim da reeleição de cargos do Executivo
2 Segurança de Lula será chefiada por delegado que investigou PCC
3 Mulher de Guimarães: "Objetivo é destruir a nossa família"
4 Lula recebe quase 6 vezes mais críticas que Bolsonaro nas redes
5 Em ação sobre indígenas, Fachin cobra manifestação de Bolsonaro