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Após polêmica, Marcos do Val anuncia renúncia, mas recua

Senador havia decidido deixar a vida política

Monique Mello - 02/02/2023 13h02 | atualizado em 02/02/2023 13h14

Senador Marcos do Val Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Após anunciar em seu perfil no Instagram que estava decidido a deixar a vida política, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) recuou, dizendo que se tratou de um desabafo, após a polêmica sobre seus cumprimentos a Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na noite desta quarta-feira (1º). Segundo ele, a possibilidade de renúncia é “zero”.

– Essa possibilidade de ter alguém assumindo no meu lugar… zero. Eu não posso deixar todo o trabalho que fiz até aqui ser destruído. Eu também não posso largar a missão que assumi, sozinho até agora, de apresentar para a sociedade e para a imprensa quem prevaricou – disse o senador, em entrevista coletiva em seu gabinete, nesta quinta (2).

Em seu texto publicado na madrugada desta quarta (1º), o parlamentar havia se queixado de ataques e que chegou a sofrer um princípio de infarto. Ele afirmou que a saída era definitiva.

– Perdi a convivência com a minha família em especial com minha filha. Não adianta ser transparente, honesto e lutar por um Brasil melhor, sem os ataques e as ofensas que seguem da mesma forma (…). Nos próximos dias, darei entrada no pedido de afastamento do senado e voltarei para a minha carreira nos EUA – escreveu na ocasião.

De acordo com o senador, a decisão de fato estava tomada, mas ele repensou quando acordou na manhã desta quinta.

– Quando eu postei isso, eu estava decidido mesmo a reunir a minha equipe para tomar a decisão se realmente iria sair (…). A decisão ainda não foi tomada se eu permaneço – afirmou na coletiva.

E continuou:

– Eu nunca fui político. Quando você entra aqui (…) tem hora que a gente fica com vontade de ir embora, porque você é colocado em uma posição como se quisesse estar tirando proveito, querendo enriquecer.

O senador também reafirmou que está cobrando Rodrigo Pacheco para instalar a “CPI do Terrorismo”.

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