Após oito meses, última mulher presa pelos atos de 8/1 é solta
Dirce Rogério deixou a prisão após decisão do ministro Alexandre de Moraes
Paulo Moura - 03/09/2023 12h01 | atualizado em 04/09/2023 18h58
Foi solta, na última sexta-feira (1°), a catarinense Dirce Rogério, de 55 anos, última mulher ainda presa pelos atos de 8 de janeiro. A revogação da prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado determinou que Dirce use tornozeleira eletrônica e proibiu que ela saia de casa durante o período da noite.
A liberdade da catarinense foi comemorada por parlamentares conservadores, como a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) e o senador Magno Malta (PL-ES). No fim de agosto, Zanatta chegou a enviar um ofício ao Supremo pedindo a soltura de Dirce. Na decisão desta sexta, Moraes determinou o cancelamento do passaporte da mulher, a proibição de viagens ao exterior e de se comunicar com outros investigados.
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Apesar de agora estar em liberdade, Dirce ainda é ré no Supremo acusada de crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado. Ainda não foi definida uma data para que ela seja julgada. Dirce estava presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.
De acordo com Ezequiel Silveira, advogado da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de janeiro (ASFAV), 49 homens que foram detidos nos dias 8 e 9 de janeiro continuam na prisão. Esse número, porém, não inclui pessoas presas posteriormente na Operação Lesa Pátria, que investiga os atos.
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