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Após depor à PF, Jair Renan nega tráfico de influência: ‘Revoltado’

Filho do presidente Jair Bolsonaro afirmou que estão tentando incriminá-lo por algo que ele não fez

Paulo Moura - 08/04/2022 07h53 | atualizado em 08/04/2022 09h08

Advogado Frederick Wassef ao lado de Jair Renan Foto: Reprodução/SBT

Após prestar depoimento na Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (7), depois de ser intimado em uma investigação sobre suposto tráfico de influência e lavagem de dinheiro, o filho do presidente Bolsonaro, Jair Renan, negou que tenha cometido qualquer irregularidade. Em entrevista ao SBT, Renan disse se sentir “revoltado” com o que está acontecendo.

– Eu me sinto revoltado com tudo isso que tá acontecendo. Nunca recebi nenhum cargo, nenhum dinheiro, nunca fiz lavagem de dinheiro, e estão tentando me incriminar numa coisa que não fiz – afirmou.

O quarto filho do presidente Jair Bolsonaro contou que foi apenas convidado para ficar em uma reunião no Ministério do Desenvolvimento Regional, porque conhecia as pessoas que estavam na sala. Segundo Renan, não existiu qualquer pedido da parte dele ao governo.

– Não marquei nenhuma reunião com o governo. Nunca pedi nada ao governo, não faço parte do governo federal. Nunca pedi para ir na reunião, nem nada, eu fui convidado. Só me convidaram, eu fui porque conhecia o pessoal lá. Entrei mudo e saí calado – ressaltou.

Questionado sobre um suposto carro doado por um dos empresários, Jair Renan disse que o veículo pertencia ao seu sócio e ex-personal trainer Allan Lucena, com quem, segundo ele, “fazia permuta em troca de aulas na academia”. Ao ser perguntado sobre se Lucena recebeu o automóvel dos empresários, Renan ironizou.

– Não sou marido dele para saber as coisas – completou.

AS ACUSAÇÕES CONTRA RENAN
Na investigação, a Polícia Federal apura se Jair Renan atuou, em novembro de 2020, para que a empresa Gramazini, do ramo de mineração e construção, conseguisse duas reuniões no Ministério do Desenvolvimento Regional para falar sobre um projeto de construção de casas populares.

Outro ponto da acusação feita contra o filho do presidente é que um parceiro comercial de Renan, Allan Lucena, que dividia o escritório com ele, disse que ganhou um carro elétrico da empresa Neon Motors, ligada à Gramazini.

Na época da abertura do inquérito, o Ministério do Desenvolvimento Regional disse que as reuniões na pasta foram marcadas a pedido de Jair Fonseca, um assessor especial do presidente da República.

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