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Após Botelho, mais 2 membros do Prerrogativas deixam o grupo

Wadih Damous e Carol Proner também saíram do grupo de juristas aliados de Lula

Paulo Moura - 03/04/2023 11h33 | atualizado em 03/04/2023 11h46

Wadih Damous foi outro advogado a deixar o Prerrogativas Foto: MJSP/Tom Costa

Após a saída de Augusto de Arruda Botelho, mais dois advogados decidiram deixar o Prerrogativas, grupo jurídico aliado do presidente Lula (PT). São eles: Wadih Damous, secretário nacional de Direito do Consumidor do Ministério da Justiça; e Carol Proner, assessora no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Botelho e Damous decidiram sair do grupo após discussões sobre a intenção do ministro da Justiça, Flávio Dino, de designar a advogada Marilda Silveira como a responsável por entrevistar candidatos a vagas em tribunais superiores. A polêmica girou em torno do fato de que Silveira foi a responsável por, no passado, mover ações contra o petista.

Proner, por outro lado, decidiu deixar o Prerrogativas por um motivo diferente do apresentado pelos dois colegas. De acordo com ela, a saída foi motivada pelo fato de que não estava conseguindo acompanhar o grupo por causa de um excesso de demandas externas.

Na discussão que resultou na saída de Botelho e de Damous, integrantes do Prerrogativas que são mais ligados ao PT disseram achar absurda a nomeação de Silveira, dado o histórico atribuído a ela. Outros membros, no entanto, disseram que ela teria um currículo sólido para realizar a tarefa proposta por Flávio Dino.

SOBRE O PRERROGATIVAS
O Grupo Prerrogativas se notabilizou nos últimos tempos por defender pautas de esquerda e declaradamente apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em junho do ano passado, ainda antes do período de campanha eleitoral, o coletivo organizou um jantar para arrecadar doações para a candidatura do petista.

Após a eleição de Lula, o grupo passou a encampar uma ofensiva com o objetivo de levar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a responder por ações de seu governo na Justiça. A estratégia do grupo seria de buscar o Judiciário com o objetivo de tornar Bolsonaro inelegível.

Além disso, o coletivo também acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar suspender a posse de deputados aliados de Bolsonaro sob a alegação de que eles teriam endossado os atos do dia 8 de janeiro. O ministro Alexandre de Moraes, no entanto, rejeitou os pedidos do grupo.

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