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Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, será o primeiro réu a ser ouvido

Pleno.News - 10/06/2025 08h57 | atualizado em 10/06/2025 11h54

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta terça-feira (10), às 9h, o segundo dia de interrogatórios dos réus do núcleo 1 da ação que apura a suposta tentativa de golpe de Estado que teria sido organizada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O primeiro depoimento do dia será do ex-comandante da Marinha Almir Garnier. De acordo com investigações da Polícia Federal (PF), o almirante é acusado de ter colocado suas tropas à disposição de Bolsonaro para ações do suposta tentativa de golpe.

A fala do militar teria ocorrido durante reunião realizada em 2022 com os comandantes das Forças Armadas. Durante o encontro, a acusação diz que Bolsonaro apresentou estudos para decretação de estado de sítio e de operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para supostamente impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em seguida, os demais réus serão interrogados pelo ministro Alexandre de Moraes em ordem alfabética. A audiência está prevista para ser encerrada às 20h.

Confira a ordem dos depoimentos:

— Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

— Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;

— Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

— Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

— Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

— Walter Braga Netto, general de Exército e ex-ministro de Bolsonaro.

PRIMEIRO DIA
Nesta segunda (9), no primeiro dia de interrogatório, foram ouvidos o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem sobre as acusações de participação na trama.

Cid confirmou que esteve presente em reunião na qual foi apresentado ao ex-presidente Jair Bolsonaro um documento que previa a decretação de medidas de estado de sítio e prisão de ministros do STF.

O militar também confirmou que recebeu dinheiro do general Braga Netto para que fosse repassado ao major do Exército Rafael de Oliveira, integrante dos kids pretos, esquadrão de elite da força.

Ramagem, por sua vez, negou ter usado o órgão para monitorar ilegalmente a rotina de ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o governo de Jair Bolsonaro.

INTERROGATÓRIOS
Até a próxima sexta-feira (13), Alexandre de Moraes vai interrogar presencialmente o ex-presidente Jair Bolsonaro, Braga Netto e mais seis réus acusados de participar do “núcleo crucial” da suposta trama para impedir a posse de Lula.

O interrogatório dos réus é uma das últimas fases da ação penal. A expectativa é de que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição do ex-presidente e dos demais réus ocorra no segundo semestre deste ano.

*Agência Brasil

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