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Anvisa diz que recebeu novas ameaças e pede proteção policial

Agência afirma que o fato ocorreu depois da aprovação da vacinação de crianças de 5 a 11 anos

Paulo Moura - 19/12/2021 16h31 | atualizado em 20/12/2021 12h29

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, neste domingo (19), que enviou ofícios a diversos órgãos pedindo proteção policial aos membros da agência após perceber um número crescente de ameaças de violência feitas contra diretores e servidores da entidade, as quais se intensificaram nas últimas 24 horas.

O caso ocorre em meio à polêmica aprovação da vacinação de crianças de 5 a 11 anos com imunizantes da Pfizer contra a Covid-19, concedida pela agência na última quinta-feira (16). A decisão foi alvo de questionamento inclusive do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou neste domingo (19) que a aprovação da imunização foi “inacreditável”.

De acordo com a Anvisa, foram notificados das ameaças os ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e da Justiça, Anderson Torres; o procurador-geral da República, Augusto Aras; o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino; e o superintendente regional da PF no Distrito Federal, Victor dos Santos.

Em uma nota divulgada nesta tarde, a agência afirmou que possui “grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil” e que “não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas”.

A entidade ressaltou que não divulgará em detalhes as ameaças recebidas, para não expor os dados pessoais dos envolvidos, mas destacou que todas as informações já foram encaminhadas às autoridades responsáveis.

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