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Simão Sessim deixou a Câmara para ser representante de Wilson Witzel

Camille Dornelles - 06/02/2019 07h43 | atualizado em 06/02/2019 10h50

Deputado Simão Sessim Foto: Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom

O ex-assessor do ex-deputado federal Simão Sessim (PP-RJ) foi preso nesta semana pela Polícia Militar por porte ilegal de arma. Ele estava dentro de um ônibus e os passageiros ficaram com medo de um assalto e acionaram os policiais.

Os agentes abordaram o suspeito e o levaram para a delegacia. Ao chegarem, viram que ele estava com R$ 149,8 mil em espécie. Nos esclarecimentos, Joshson José Bandeira, de 43 anos, afirmou que o dinheiro era do parlamentar.

Além disso, Bandeira declarou que o valor foi recebido do filho de Sessim, Marcelo Sessim. O objetivo do ex-assessor era entregar o montante a Dudu Amorim, funcionário do ex-deputado federal. Sessim desmentiu as afirmações.

– Ele é um bandido. Tudo isso é mentira. Ele trabalhou na última campanha pra gente pegando as necessidades dos eleitores, mas foi demitido porque não gostava de trabalhar. O Dudu cobrava muito dele – afirmou.

O caso foi registrado na 64ª DP (São João de Meriti), no Rio de Janeiro, e segue em sigilo.

Apesar de seu mandato na Câmara dos Deputados ter terminado no dia 31 de janeiro, Sessim foi nomeado pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, como o representante do estado em Brasília, Distrito Federal. Seu papel é intermediar as decisões do governo estadual com o Congresso.

 

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