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‘Antes de vir para a CPI, dobrei os meus joelhos e orei’

Durante oitiva, reverendo Amilton Gomes de Paula chamou de "bravatas" citações a Bolsonaro e Michelle

Ana Luiza Menezes - 03/08/2021 16h12 | atualizado em 03/08/2021 16h54

Reverendo Amilton Gomes de Paula Foto: Pedro França/Agência Senado

Durante depoimento na CPI da Covid nesta terça-feira (3), o reverendo Amilton Gomes de Paula disse que menções ao presidente Jair Bolsonaro e à primeira-dama Michelle Bolsonaro, em mensagens com o cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominguetti, eram “bravatas”.

– Eu queria mostrar algo que não tinha. Eu não tinha convicção do que estava sendo escrito – declarou.

Segundo informações do site O Antagonista, o reverendo pediu “desculpas ao Brasil”.

Durante a oitiva, Gomes de Paula disse que seu maior erro foi ter se aproximado dos representantes da Davati Medical Supply.

– O maior erro que eu cometi foi ter aberto a porta da minha casa [para os representantes da Davati]. Eu tinha perdido um ente querido. Eu queria vacina para o Brasil. Eu tenho culpa sim. Hoje de madrugada, antes de vir para a CPI, eu dobrei os meus joelhos e orei, e peço desculpas ao Brasil. O que eu cometi não agradou aos olhos de Deus. Quem me conhece sabe que eu dou o meu sapato, minhas roupas… Eu vendi o meu carro para dar para a igreja, e esse erro que eu cometi, se eu pudesse voltar [atrás], eu voltaria. Peço perdão a todos os deputados e [a] todos os senadores. Jamais eu fraudei ou tirei algo de alguém.

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