Marcos Melo - 02/04/2025 15h32 | atualizado em 02/04/2025 18h59

O Partido Liberal (PL) segue pressionando a presidência da Câmara a fim de emplacar a tramitação da anistia aos envolvidos do 8 de janeiro com celeridade na Casa. Líderes da oposição afirmam ter 309 adesões pró-anistia, número que representa além do necessário para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que exige 308 votos.

Ainda assim, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), transparece claro desinteresse em atender à oposição e pediu que se tenha calma nessas negociações. Diante da postura de Motta, o PL e seus aliados mantêm a obstrução total das votações na Casa até que consigam obter êxito em sua reivindicação.

Líder do PL na Câmara, o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) vem subindo o tom e exercendo enorme pressão sobre Hugo Motta para conseguir obter a urgência para a votação da proposta.

As legendas que brigam pela anistia são: PL, com 92 deputados; Novo, com quatro; PP, que pode conseguir 90% da bancada, ou seja, 44 votos; Republicanos, com 95% dos seus deputados, alcançando 42 votos; MDB e PSD com projeções mais modestas, entre 40% e 80%, traduzindo as adesões entre 17 e 35 votos.

Até agora, PT, PCdoB, PV, PDT, PSB, PSOL, Rede e Solidariedade não registraram nenhum voto pela anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

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