Amoêdo diz estar indignado com suspensão do Novo e irá recorrer
Político foi punido após declarar apoio ao ex-presidente Lula
Thamirys Andrade - 27/10/2022 16h08 | atualizado em 27/10/2022 16h52

Um dos fundadores do partido Novo, João Amoêdo afirmou que recebeu com “surpresa e indignação” a notícia de que foi suspenso da legenda por declarar apoio ao ex-presidente Lula (PT). Ele pontuou que a própria sigla havia mantido posicionamento de neutralidade e liberado seus filiados para votarem conforme suas consciências.
Amoêdo diz ser vítima de um “movimento arquitetado para constranger outros filiados a não declararem seus votos, em processo autoritário que remete à atuação de Bolsonaro”. Ele informa que apresentará sua defesa ao comitê de ética do partido e que tomará medidas jurídicas para garantir seu “direito de se manifestar de acordo com a legislação brasileira e as regras internas do Novo”.
– Após a minha declaração de voto, sofri ataques do partido, de alguns mandatários e do presidente da instituição. Estes são os fatos – assinalou.
Amoêdo foi suspenso por 4 votos a 3, e recebeu prazo de dez dias para apresentar sua defesa.
– Todos os mandatários que assinaram o pedido de suspensão e expulsão declararam voto em Bolsonaro no segundo turno, e um deles é coordenador estadual de campanha do presidente. O pedido dos mandatários solicitava que a suspensão fosse efetivada antes do pleito de domingo – declarou Amoêdo.
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