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Alvo da PF, Otoni denuncia que não pode acessar inquérito

Parlamentar afirma que manobra judicial prejudica sua defesa

Gabriela Doria - 25/08/2021 17h47 | atualizado em 25/08/2021 17h56

 

Alvo do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) prestará depoimento na sede da Polícia Federal, na próxima segunda-feira (30), no Rio de Janeiro. No entanto, Otoni alega que não teve direito de acessar os autos do inquérito em que é investigado, porque o ministro Alexandre de Moraes, do STF, classificou o processo como sigiloso.

Para o deputado, a ocultação do conteúdo do processo é uma manobra para dificultar a argumentação de um eventual recurso do investigado.

– Estamos diante de uma Suprema Corte aparelhada politicamente. A escalada ditatorial da toga alcançará todos nós, mais cedo ou mais tarde. Estaremos todos curvados diante dos tentáculos de homens que deixaram de ser guardiões da Constituição para interpretá-la por suas [próprias] conveniências. A pior ditadura é a do Poder Judiciário, porque contra ela não há a quem recorrer – criticou Otoni, em seu primeiro discurso no plenário da Câmara após os mandados de busca e apreensão da PF.

O deputado alega ainda que foi prejudicado com a derrubada das suas páginas no Instagram, Twitter e Facebook. Otoni argumentou que as redes sociais são importantes para ele desempenhar seu trabalho como parlamentar.

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