Aluno denuncia perseguição ideológica em universidade
Fernandino Fernandes é aluno de Direito e discordou de professora esquerdista
Ana Luiza Menezes - 03/05/2019 23h39 | atualizado em 06/05/2019 17h43

Em entrevista publicada no canal do empreendedor Leandro Ruschel, no YouTube, o estudante Fernandino Fernandes falou sobre a perseguição que enfrentou no Centro Universitário Fluminense (UNIFLU), em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. O aluno do curso de Direito explicou um episódio difícil provocado pelo fato de ele não ter concordado com a conduta de uma professora.
O jovem explicou que, no sétimo período, uma professora de uma matéria eletiva apresentou um material que continha ideias de esquerda.
– Na aula, ela projetou o documentário Levante Sua Voz. Ela disse que era do mesmo criador de Ilha das Flores e eu achei estranho porque a iniciativa privada era tratada como um vaso sanitário cheio de dinheiro dentro. Falei que não concordava com o tipo de vídeo exibido e surgiu o primeiro conflito – contou.
O aluno seguiu narrando sua experiência e revelou que, na segunda aula, a profissional fez uma declaração polêmica e ofensiva.
– Ela falou que quem lê a Bíblia só quer a prisão e o mal dos outros. Assim, ela atingiu outro lado meu, sobre religião – disse o rapaz.
Fernandino afirmou que a gota d’água foi quando a mesma professora teria começado a incentivar os alunos a participarem da campanha Ele Não, contra Jair Bolsonaro, durante as eleições do ano passado. Ele explicou que em uma prova, um dos temas era a manifestação contra o então candidato do PSL, visando persuadir os alunos a irem a um protesto marcado para o dia seguinte.
– Peguei a folha e levei para a coordenação, achando que eles iriam tomar alguma providência. Mas, para a minha surpresa, a atitude da universidade foi o contrário, foi me tornar alvo de um processo disciplinar. Tentaram me suspender ou me expulsar – relatou.
A universidade de Fernandes é particular. Durante a conversa, ele e Leandro afirmaram que muitos alunos são forçados a se alinhar com os ideais da esquerda ou acabam perseguidos no ambiente acadêmico.
– Se você discordar de alguém, você vai ser perseguido – defende Fernandino.
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