Aliados de Bolsonaro dizem sofrer perseguição no PSL
Parlamentares querem recorrer ao Judiciário para evitar perda do mandato ao sair do partido
Paulo Moura - 21/11/2019 10h24 | atualizado em 21/11/2019 10h25

Os deputados do Partido Social Liberal (PSL) aliados ao presidente Jair Bolsonaro e que estão sendo julgados na comissão de ética da legenda com risco de expulsão, afirmaram nesta quarta-feira (20) que estão sofrendo perseguição política e que vão defender seus mandatos através de meios judiciais. O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (GO), declarou que o grupo vai provar que está agindo de acordo com a Constituição.
– Repudiamos a perseguição contra os deputados do PSL. Vamos nos defender e provar que agimos em consonância não só com a Constituição Federal, mas também com todos os valores que os cidadãos brasileiros esperam ver refletidos na atuação dos partidos e dos políticos – afirmou.
De acordo com Vitor Hugo, os apoiadores de Bolsonaro devem participar nesta quinta-feira (21) da primeira convenção do novo partido Aliança pelo Brasil. Porém, a ideia dos parlamentares ainda não é se desfiliar do PSL.
– Não existe possibilidade jurídica de renunciar ou desfiliar do partido, isso vai ser feito a partir da criação da Aliança pelo Brasil e de uma representação que vai ser feita à Justiça Eleitoral para possibilitar a nossa saída sem a possibilidade de perder o mandato – declarou.
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