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Aliados de Bolsonaro criticam Moraes por barrar viagem

Ministro do STF também negou recurso apresentado pela defesa do ex-presidente sobre a viagem

Marcos Melo - 17/01/2025 17h36 | atualizado em 17/01/2025 18h16

Jair Bolsonaro Foto: EFE/ Antonio Lacerda

Parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticaram o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por não permitir que o líder da direita no Brasil comparecesse à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Diante da proibição imposta pelo magistrado, Bolsonaro confirmou que será representado por sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O anúncio foi feito durante entrevista ao programa Faroeste à Brasileira, da Revista Oeste.

Após a negativa de Moraes ao pedido da defesa de Bolsonaro para reaver o passaporte, nesta quinta-feira (16), um recurso foi apresentado pelos seus advogados, mas foi novamente negado nesta sexta-feira (17) por Moraes.

Jair Bolsonaro foi convidado por Donald Trump para a cerimônia de posse em Washington D. C. na próxima segunda-feira (20). Lula não foi convidado.

VEJA O QUE DISSERAM OS PARLAMENTARES DA OPOSIÇÃO
Deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS):

– Esse tipo de decisão mancha a imagem do país, que agora parece mais interessado em alimentar rivalidades internas do que em manter relações diplomáticas com uma das
maiores potências mundiais.

Deputado federal Rodrigo Valadares (União Brasil-SE):

– Estamos falando de um ex-presidente, que deveria ser tratado com respeito e que poderia reforçar laços com os Estados Unidos. Em vez disso, Lula e seus aliados preferem transformar o país em um palco de retaliações, causando mais um vexame internacional.

Deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS):

– Isso demonstra o grau de interferência política nas instituições e expõe o Brasil ao ridículo diante do mundo. Lula, enquanto tenta construir pontes com ditadores, deixa claro que prefere desmantelar qualquer possibilidade de diálogo com aliados históricos, como os Estados Unidos. A ida de Bolsonaro aos EUA salvaria a relação diplomática entre os dois países.

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