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Alcolumbre vê prisão do primo como uma retaliação do Planalto

Presidente da CCJ disse a aliados que acredita que a prisão teria sido "orquestrada" pelo governo federal

Paulo Moura - 25/10/2021 14h48 | atualizado em 25/10/2021 16h38

Davi Alcolumbre Foto: Agência Senado/Roque de Sá

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), teria ficado ainda mais irritado com o Palácio da Planalto após a prisão de um de seus primos na semana passada.

Alcolumbre é apontado como o maior responsável pela demora para a realização da sabatina do ex-AGU, André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao STF.

De acordo com o colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles, o senador disse a aliados que acredita que a prisão de seu primo Isaac Alcolumbre, em operação contra o tráfico internacional de drogas, teria sido “orquestrada” pelo governo federal como retaliação ao fato de o parlamentar travar a sabatina de Mendonça há mais de três meses.

Isaac é dono de um aeródromo em Macapá onde, segundo a Polícia Federal, funcionaria uma espécie de base para abastecimento de combustível e manutenção de pequenas aeronaves vindas da Colômbia e da Venezuela que distribuíam drogas a outras regiões do Brasil.

Alcolumbre alega, porém, que tem em mãos um ofício por meio do qual seu primo teria pedido à PF, antes da operação, que instalasse um posto da corporação no aeródromo. O senador afirma que Isaac teria chegado a enviar as chaves do local, por correspondência, para a Polícia Federal.

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