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Alcolumbre vai ao STF por visitas de parlamentares a Braga Netto

Suprema Corte terá de autorizar que deputados e senadores visitem general preso

Pleno.News - 01/04/2025 21h28 | atualizado em 02/04/2025 10h56

Davi Alcolumbre Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), disse, nesta terça-feira (1º), que pedirá autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que parlamentares possam visitar o general Walter Braga Netto na prisão. O ex-ministro do governo Bolsonaro foi preso no final do último ano por obstrução de Justiça em investigações que apuram a suposta tentativa de golpe de Estado.

– Na reunião do colégio de líderes foi feita a solicitação, por vários senadores, para que o Senado pudesse se manifestar junto ao STF para que fosse autorizada a visita ao ministro Braga Netto. Eu fiz uma viagem e me comprometi com vossa excelência e com o colégio de líderes que iria acionar, a partir do Senado, o Supremo Tribunal Federal, para solicitar a possibilidade dessa audiência – disse o presidente do Senado no plenário.

A decisão veio após o senador Eduardo Girão (Novo-CE) reiterar o pedido feito por ele e outros parlamentares para visitar Braga Netto, citando as visitas recebidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando estava preso.

– Na época que o Lula estava preso, todo dia era uma turma de gente visitando o Lula. Deputado, senador com megafone ia lá, falava e tudo, e agora, com Braga Netto, não é possível (…). Eu queria que o senhor falasse com o ministro Alexandre de Moraes, para que ele autorizasse os parlamentares da República do Brasil a poderem visitar – pediu Girão.

Alcolumbre acolheu o pedido do senador e afirmou que, agora, essa é uma preocupação do Senado.

Braga Netto foi apontado pela Procuradoria-Geral da República como um dos líderes da organização golpista e se tornou réu no processo que apura a suposta tentativa de golpe de Estado.

De acordo com as investigações, ele reuniu militares das Forças Especiais do Exército em sua casa para planejar as ações do golpe. Ele e o general da reserva do Exército Brasileiro, Augusto Heleno, que foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro, formariam um “gabinete de crise” para conduzir o país após a deposição das autoridades eleitas, inclusive com planos de assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de Moraes.

Durante o julgamento da Primeira Turma do STF que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado, a defesa de Braga Netto questionou a delação do tenente-coronel Mauro Cid dizendo que ele “mente e mente muito” e afirmou que a colaboração é inepta por ter sido firmada entre a Polícia Federal e o investigado, sem anuência do Ministério Público Federal.

*AE

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