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Parlamentar teria reivindicado do Executivo uma série de nomeações no Amapá

Paulo Moura - 08/06/2023 10h25 | atualizado em 08/06/2023 10h32

Davi Alcolumbre em sessão na CCJ Foto: Agência Senado/Pedro França

Responsável por determinar quando acontecerá a sabatina do advogado Cristiano Zanin na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o presidente do colegiado, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), se reuniu com o presidente Lula (PT) na semana passada. Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, na pauta estavam interesses do petista no Legislativo e do parlamentar no Executivo.

De acordo com o veículo, um dos assuntos conversados na reunião foi o ambiente que o indicado pelo presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, encontrará na sabatina da CCJ. Alcolumbre, por sua vez, teria apresentado ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ainda antes do encontro, uma lista de nomeações que reivindica no Amapá.

Entre as indicações apresentadas por Alcolumbre estavam cargos no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Banco da Amazônia, Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

Além desses cargos, o parlamentar também teria defendido a permanência de um afilhado na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e pedido uma diretoria da Caixa Econômica Federal. À Folha, a assessoria de Alcolumbre negou que ele tenha negociado as indicações.

Como presidente da CCJ, Alcolumbre será o responsável por conduzir a sessão em que Zanin deverá estar de frente com o senador e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (União Brasil-PR), responsável pela condenação em 1ª instância que levou Lula à prisão, além de ter de enfrentar outros nomes da oposição como Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES).

Além da indicação dos nomes ao Executivo, Alcolumbre também teria afirmado a interlocutores que pretende tratar com o presidente o impasse entre o Ministério do Meio Ambiente e a Petrobras sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Diante da negativa recente do Ibama, o senador teria ficado irritado pelo fato de o órgão não ter ouvido os parlamentares do Amapá antes da decisão final.

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