Paulo Moura - 31/10/2019 12h02 | atualizado em 31/10/2019 13h05

O advogado-geral da União, André Mendonça, solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a apuração do vazamento de informações do inquérito sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, em que o nome do presidente Jair Bolsonaro aparece como citado por um dos porteiros do condomínio onde o presidente morava.

No documento, divulgado em sua conta no Twitter na quarta-feira (30), Mendonça cita como razão para a investigação a eventual prática de improbidade administrativa cometida por agentes públicos. A investigação sobre o caso é, atualmente, de responsabilidade da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Outro motivo usado pelo advogado para justificar o pedido, foi o fato de que o processo é sigiloso e que o vazamento foi utilizado para relacionar o presidente da República aos possíveis envolvidos no crime sob investigação.

Após a divulgação das informações do inquérito, Bolsonaro atribuiu ao governador do estado, Wilson Witzel, o vazamento do depoimento de um porteiro. O chefe do executivo fluminense nega ter sido o responsável por qualquer divulgação das informações.

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