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“Agora vem a eleição? Vamos para o ataque”, afirma Guedes

Ministro disse esperar que o processo das eleições não atrapalhe a agenda econômica

Paulo Moura - 24/05/2021 08h06 | atualizado em 24/05/2021 10h29

Ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: PR/Marcos Corrêa

Chefe do Ministério da Economia, a pasta mais sensível dentro de um governo, Paulo Guedes promete não cessar a ofensiva para aprovar as reformas necessárias para manter as contas do país em ordem, mesmo diante do quadro eleitoral de 2022 se aproximando.

Ao jornal Folha de São Paulo, o ministro disse esperar que o processo das eleições não atrapalhe a agenda econômica.

– Se a política paralisar todas as reformas econômicas, é um péssimo sinal. Nós temos base de sustentação parlamentar agora. Então, se paralisar, é um erro nosso. Pode interessar à oposição paralisar o governo – destacou.

Na conversa publicada nesta segunda-feira (24), o ministro também ressaltou que os próximos meses serão de teste para que o governo federal não caia no discurso de que adiar reformas garante voto. Segundo ele, pode acontecer justamente o contrário, com uma perda de eleitores diante do atraso das aprovações.

– Nós jogamos na defesa nos primeiros três anos, controlando despesas. Agora vem a eleição? Nós vamos para o ataque. Vai ter Bolsa Família melhorado, BIP [Bônus de Inclusão Produtiva], BIQ [Bônus de Incentivo à Qualificação], vai ter uma porção de coisa boa para vocês baterem palma. Tudo certinho, feito com seriedade, sem furar teto, sem confusão – disse Guedes.

Questionado sobre as vacinas e sobre o apoio econômico-social durante a pandemia, o ministro da Economia negou que tenha faltado recurso para antecipar a compra de imunizantes e para pagar o auxílio aos informais. Segundo ele, o socorro financeiro acabou em 31 de dezembro de 2020 porque a segunda onda não estava no radar quando o plano de combate à pandemia foi desenhado.

– Por que o auxílio emergencial só foi renovado depois que a eleição da Câmara foi resolvida? É a política. É culpa dos políticos? Não, ninguém tem culpa. É assim – finalizou Guedes.

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