Advogados de Débora Rodrigues entram com pedido de liberdade
Cabeleireira que escreveu de batom em estátua pode ser condenada a 14 anos de prisão
Pleno.News - 24/03/2025 20h00 | atualizado em 25/03/2025 11h54

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pedir vista no julgamento de Débora Rodrigues dos Santos, suspendendo a análise da condenação, os advogados dela entraram com um pedido de liberdade alegando que “não há risco que justifique mantê-la presa”.
A cabeleireira, moradora de Paulínia, interior de São Paulo, está presa há dois anos por ter escrito “perdeu, mané”, na estátua A Justiça, localizada na porta da Suprema Corte.
Os defensores alegam que Débora não tem antecedentes criminais, sua ação na manifestação do 8 de janeiro não teve caráter violento e, além disso, ela é mãe de duas crianças.
Para os advogados, a pena proposta de 14 anos de prisão é desproporcional e, por isso, eles pedem a soltura da mesma até o julgamento final.
O pedido de vistas do ministro Fux para ter mais tempo de averiguar o caso, dará até três meses para que o processo volte a ser avaliado pelo colegiado do STF. Se não fosse o pedido, o julgamento seria encerrado na próxima sexta-feira (28).
Até o momento, dois ministros votaram pela condenação de Débora, sendo eles Alexandre de Moraes, o relator, e Flávio Dino.
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