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Adélio chama Jair Bolsonaro de impostor e diz não se arrepender

Em depoimento, Adélio Bispo detalhou o dia do atentado ao então candidato Bolsonaro

Henrique Gimenes - 27/11/2020 17h06 | atualizado em 27/11/2020 19h45

Adelio Bispo de Oliveira durante depoimento Foto: Reprodução/

Nesta sexta-feira (27), o nome de Adélio Bispo, responsável pelo atentado contra o presidente Jair Bolsonaro, voltou a ser destaque nas redes sociais. O motivo foi um vídeo, obtido pela revista Veja, mostrando o depoimento de Adélio sobre o crime à Polícia Federal (PF). Na gravação, ele afirma ter atacado o então candidato por considerar Bolsonaro um impostor, disse que o atentado ocorreu por “ordem” de Deus e disse ainda não se arrepender do episódio.

O vídeo traz Adélio Bispo sentado em uma cadeira respondendo a perguntas. Edisse ter tido duas motivações para atacar Bolsonaro, uma política e a outra religiosa. Então disse considerar “Bolsonaro um impostor”. Ao ser questionado sobre o motivo de pensar dessa maneira, Adélio explicou que o presidente tentou se passar por um “homem de Deus”.

– Porque o Bolsonaro tentou se passar por um homem, digamos assim, um homem de Deus. Posteriormente o pessoal aqui não achava isso. Aí veio uma revista com um deles que fala que o Bolsonaro é católico, embora tenha sido batizado no Rio Jordão pelo pastor Everaldo (…) mas se infiltrou no meio evangélico (…) Muitos evangélicos acreditam que ele [Bolsonaro] fosse evangélico. Ele tentou plantar essa imagem que fosse evangélico, mas não era. Ele é um impostor, meramente um impostor, para tentar se apropriar do voto do meio protestante, que hoje tem em torno de, me parece, de 50 milhões de pessoas – explicou.

Logo depois, Adélio continuou falando sobre como veio a ideia de tentar matar Jair Bolsonaro. No depoimento, ele explica que ouviu um chamado de Deus, mas que tinha interesse mesmo em matar o então presidente Michel Temer.

– Quando ele [Deus] disse [para matar Bolsonaro], eu fiquei até surpreso. Na política, o que eu tinha interesse mesmo era matar o ex-presidente Michel Temer. Esse eu tinha interesse – apontou.

O delegado então indagou Adélio sobre um arrependimento.

– Não, doutor Rodrigo, dizer que eu me arrependo do fato eu não me arrependo – completou.

Ao longo do depoimento, Adélio também deu detalhes sobre o dia em que cometeu o crime e, disse que pensou em desistir.

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