Monique Mello - 02/02/2023 11h27 | atualizado em 02/02/2023 12h01

Após o término da eleição no Congresso Nacional na noite desta quarta-feira (1º), circularam massivamente nas redes sociais vídeos que mostravam o senador Marcos do Val (Podemos-ES) abraçando, de forma aparentemente “feliz”, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), de quem ganhou um beijo na testa, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recém-reeleito presidente do Senado. Não demorou para que a web demonstrasse revolta e concluísse que o senador votou em Pacheco, em vez de Rogério Marinho (PL-RN), como ele anunciou que faria.

Por que Marcos do Val foi dar parabéns a Alcolumbre? Ele é o responsável pela vitória do Pacheco? pic.twitter.com/vqAMEhFJDO

— Kim D. Paim (@kimpaim) February 1, 2023

Do Val imediatamente desmentiu os rumores de “traição” dizendo que os cumprimentos foram por amizade, respeito e gratidão. Segundo ele, Alcolumbre ajudou o seu estado, Espírito Santo, na época em que as mortes por Covid-19 ultrapassavam o número de 3 mil por dia.

Sobre Pacheco, o senador também justificou como cordialidade e apontou que os dois nutrem uma amizade de quatro anos.

– O Pacheco é um amigo que tenho há quatro anos e com a educação que aprendi com o meus pais, fui dar os parabéns pela vitória e aproveitei para perguntar se amanhã será pautado o meu pedido da CPI do Terrorismo. Nada mais do que isso! Se vocês não gostaram de ver uma atitude civilizada, fiquem a vontade de deixar de me seguir! – escreveu em rede social.

Nos stories do Instagram, do Val rebateu alguns usuários que o atacavam e, antes de anunciar oficialmente, chegou a dizer que estava “contando os dias para largar esse mandato” e que “vocês não merecem o meu esforço”.

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