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“A fome mata mais do que o vírus”, reafirma Bolsonaro

Presidente afirmou que a Covid-19 não pode ser dissociada do índice de desemprego

Paulo Moura - 31/03/2020 10h02 | atualizado em 31/03/2020 11h00

Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta populares e fala à imprensa no Palácio da Alvorada Foto: Agência Brasil/Antonio Cruz

Na saída do Palácio da Alvorada nesta terça-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro voltou a ressaltar a necessidade de atender as pessoas que ficaram vulneráveis com o surto do novo coronavírus e disse que “a fome mata mais do que o vírus”.

Com referência à fala do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, que destacou que os países precisam se preocupar com os mais pobres, Bolsonaro ressaltou que a declaração é alinhada ao que já tem sido dito por ele.

– Vocês viram o que o diretor presidente da OMS falou? Meus parabéns, OMS, se associa a Jair Bolsonaro. Vamos seguir a orientação da OMS, a OMS falou que… o que o diretor-presidente falou? Que esse povo humilde, que fica o dia todo na rua pra levar um prato de comida pra dentro de casa… Ele é africano, sabe o que é passar dificuldade – afirmou.

O presidente também destacou que o vírus e o desemprego não podem ser dissociados e que precisam ser contidos de forma conjunta. Bolsonaro protestou contra alguns ataques sofridos por ele, onde chegou a ser chamado de “genocida”.

– Nós temos dois problemas: o vírus e desemprego, que não podem ser dissociados, você tem que atacar juntos. Quando eu comecei a falar sobre isso, entraram até com processo no Tribunal Penal Internacional contra mim, me chamando de genocida. Eu sou um genocida porque eu tô defendendo o direito de vocês de trabalhar – ressaltou.

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