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“A esquerda queria o 8 de janeiro para instaurar uma ditadura”

Matéria da revista Oeste questiona o pavor da esquerda na elucidação do 8 de janeiro

Marcos Melo - 20/04/2023 21h45 | atualizado em 24/04/2023 13h39

Ministro Alexandre de Moraes e Lula Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

O site da revista Oeste publicou, nesta quinta-feira (20), uma matéria elucidando os últimos acontecimentos no cenário político brasileiro, mais especificamente na conduta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante do famigerado 8 de janeiro, quando prédios dos Três Poderes sofreram as ações de manifestantes radicais, que os invadiram e depredaram.

Intitulado A esquerda queria o 8 de janeiro para instaurar uma ditadura, o texto questiona “se foi uma ‘milícia bolsonarista antidemocrática golpista de extrema-direita’ que perpetrou os atos do 8 de janeiro, por que é que a própria direita está desesperada para investigar o caso?”.

– E por que a esquerda prefere esquecê-lo, se, supostamente, poderia provar aos sete mares que seus adversários são perigosíssimos “fascistas” que precisam ser presos e apagados da vida pública – indaga o texto.

A publicação cita uma pergunta inquietante, feita pelo jornalista Glenn Greenwald, “com nítida preferência pela esquerda”, já que seu marido, David Miranda, era deputado pelo PSOL.

– Greenwald parece indicar a resposta perfeita à pergunta que incomoda o Brasil: por que a esquerda permitiu o 8 de janeiro de 2023? E por que agora teme investigá-lo?

A reportagem, assinada por Flávio Morgenstern, afirma que “algo que era impensável na época da ditadura militar, hoje é tratado com extrema naturalidade pela mídia: quebras de sigilo, buscas e apreensões e diversos mecanismos para que políticos e burocratas tenham acesso à privacidade completa das pessoas. Inclusive jornalistas”.

Ele expõe sua visão sobre a conduta praticada pela imprensa brasileira, que em vez de brigar pela liberdade dos indivíduos diante de um cenário de autoritarismo patente, “tornou-se comparsa” e patrocina o cerceamento dos direitos em nome de um objetivo ideológico, político.

A matéria também menciona o Poder Judiciário e o mal uso da letra penal a fim de perseguir divergentes.

– Basta agora chamar empresários que mandam um emoji no WhatsApp de “golpistas” e voilà! Virou inimigo do regime. Juristas brasileiros preocupam-se com o uso e abuso do Direito Penal do inimigo para perseguir meros discordantes.

O texto continua:

– Depois foi a vez do TSE desmonetizar canais (o que não cabe em suas funções constitucionais). Em plenas eleições, aumentou os próprios poderes e admitiu praticar “censura prévia”, mas mesmo assim censurou um documentário que nem estava pronto (Quem mandou matar Bolsonaro, da Brasil Paralelo), enquanto um “documentário” afirmando que a facada em Bolsonaro seria “farsa” – da esquerda – rodava a internet livre, leve e solto – observou.

O texto evidencia a estratégia utilizada pela esquerda para neutralizar o adversário político, naquilo que chamou de “concretização da ditadura suprema”.

– Basta chamar seus inimigos de “antidemocráticos” e destruir todo o Estado de Direito. Se a direita tivesse realizado 10% disso, a ONU já teria pedido uma intervenção militar – ressaltou.

E encerra, mais uma vez, criticando a postura da mídia que, segundo o jornalista, atua como braço desse “establishment” e serve como ferramenta fundamental na disseminação de uma verdade fabricada em prol da narrativa encomendada.

– E a mídia estará o tempo todo repetindo sobre a necessidade de punir golpistas, prender extremistas, justificando inquéritos contra as “milícias digitais” e outros nomes exagerados para caminhoneiros e cozinheiras. Todo poder absoluto surge quando se enfrenta uma ameaça absoluta. O melhor de tudo é quando essa ameaça é, afinal, apenas uma narrativa para viver em constante estado de exceção — e podendo punir seus adversários políticos como se fossem nazistas – concluiu.

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