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Carlos Jordy: “A Câmara não pode ser o puxadinho do PT”

Deputado discursou contra votação de PL que amplia gastos com publicidade em estatais

Pleno.News - 14/12/2022 19h52 | atualizado em 15/12/2022 10h18

Deputado federal Carlos Jordy Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) discursou contra a votação do projeto que amplia os gastos com publicidade em estatais que pode vir a beneficiar o ex-ministro Aloizio Mercadante.

A votação relâmpago, realizada na noite desta terça-feira (13) pela Câmara dos Deputados, aprovou um projeto que muda a chamada Lei das Estatais e reduz para 30 dias a quarentena de indicados a ocupar cargos de presidente e diretor de empresas públicas. Atualmente, esse período é de três anos.

De acordo com o atual texto da Lei das Estatais, é vedada a indicação de pessoas que tenham atuado, nos últimos 36 meses, como participante de estrutura decisória de partido político, ou em trabalho vinculado à organização, estruturação e realização de campanha eleitoral, para o conselho de administração e para a diretoria das empresas públicas.

A redução para 30 dias aprovada na Câmara pode beneficiar o ex-ministro Aloizio Mercadante, indicado nesta terça como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mercadante atuou na elaboração do plano de governo do petista.

Segundo Jordy, “colocaram mais um jabuti de última hora para permitir que Mercadante assumisse o BNDES”. Ele destacou ainda que “a Câmara não pode ser o puxadinho do PT”.

– A votação de ontem do PL que ampliava os gastos com publicidade em estatais é uma vergonha. Colocaram mais um jabuti de última hora para permitir que Mercadante assumisse o BNDES. A Câmara não pode ser o puxadinho do PT – destacou.

O texto-base, que tem autoria da deputada Celina Leão (PP-DF), foi aprovado por 314 a 66. Somente PSDB e Novo orientaram contra o projeto. Os deputados rejeitaram um destaque do Novo para mudar a quarentena. Com isso, a proposta segue agora para o Senado.

Confira a declaração do parlamentar:

 

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