Gabriel Mansur - 07/09/2022 17h46 | atualizado em 08/09/2022 14h00

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na disputa pela Presidência, nesta quarta-feira (7), durante ato em homenagem à Independência da República, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Durante seu discurso, o chefe do Executivo brasileiro chamou o petista de “quadrilheiro de nove dedos”. O candidato à reeleição também associou o PT a governos de esquerda na América Latina.

– Compare o Brasil com a Venezuela, com a Argentina, à Nicarágua. Em comum esses três países eles têm que são amigos do quadrilheiro de nove dedos que disputa a eleição no Brasil. Não vão voltar à cena do crime. Esse tipo de gente tem de ser extirpada da vida pública – disparou.

Em tom eleitoral, Bolsonaro declarou que faltava ao país acordar da “letargia” e da enganação das “palavras bonitas”, mais uma vez em referência ao PT.

– O que faltava para nós. Faltava acordarmos da letargia, da mentira, das palavras bonitas, mas de muita enganação. Não sou muito bem-educado, falo palavrões, mas não sou ladrão – acrescentou.

Sem citar nominalmente os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que vêm sendo alvo de críticas do governo e aliados, o presidenciável voltou a condenar a busca e apreensão da Polícia Federal (PF) contra oito empresários bolsonaristas, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Luciano Hang, um dos investigados, estava ao lado do presidente durante o discurso.

– Queremos que os empresários e que vocês tenham liberdade para decidir o seu futuro. Somos escravos das nossas decisões. Veja a vida pregressa, principalmente para tomar as suas decisões. Tenho certeza de que vocês sabem o que fazer para se manter no caminho certo – concluiu.

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