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67,5% dos brasileiros temem agressão física por política

Dados foram coletados pelo Datafolha

Pleno.News - 15/09/2022 17h09 | atualizado em 15/09/2022 18h12

Legislação voltada para mulheres
Imagem ilustrativa Imagem: Pixabay

O medo de ser alvo de violência política nas eleições deste ano atinge a maioria da população brasileira, segundo a pesquisa Violência e Democracia: panorama brasileiro pré-eleições de 2022, uma parceria entre a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Os dados foram coletados pelo Datafolha.

De acordo com o levantamento, 67,5% dos entrevistados têm muito medo (49,9%) ou um pouco de medo (17,6%) de ser vítima de agressões físicas em razão de escolhas políticas ou partidárias. Apenas 32,5% dos ouvidos não temem ser atingidos pela violência no pleito deste ano.

A amostra indica que 113,4 milhões de brasileiros têm medo de sofrerem agressões físicas. Ao mesmo tempo, a pesquisa verificou que 3,2% dos brasileiros disseram ter sido vítimas de ameaças por razões políticas e 0,8% de violência física.

Para a cientista política Mônica Sodré, do Raps, a violência de matriz política – medida pela primeira vez – afeta milhões de pessoas.

– É um indicador que preocupa. Temos uma população amedrontada – avaliou.

A sondagem mostra, ainda, que o medo de sofrer uma ameaça diante do clima de escalada da violência política no país também é alto. Segundo a pesquisa, 45,2% têm muito medo de sofrer uma ameaça em razão de escolhas políticas ou partidárias e 17,4% dos ouvidos dizem ter pouco medo. Apenas 37,3% afirmam não temer ameaças. Com isso, pela projeção, o temor de ameaça atinge 105,2 milhões de brasileiros (62,6%).

O total de pessoas ameaçadas por motivos partidários ou eleitorais ficou atrás apenas dos que se disseram vítimas de golpe ou que perderam dinheiro por meio do celular (9,2 milhões) e das vítimas de furto ou roubo de telefone (9,1 milhões).

– A radicalização da violência política está sequestrando a agenda política e impedindo que as pessoas exerçam sua cidadania – disse.

*Com informações da AE

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