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65 anos! Bolsonaro diz que fará “festinha” de aniversário

Em entrevista à Rádio Tupi, presidente também disse que há uma "certa histeria" com o coronavírus

Henrique Gimenes - 17/03/2020 15h27 | atualizado em 17/03/2020 16h41

Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Alan Santos

O presidente Jair Bolsonaro reafirmou, nesta terça-feira (17), que existe uma “histeria” em relação à crise do novo coronavírus e criticou medidas adotadas por governadores para conter o Covid-19. Ele também falou que fará uma “festinha” para comemorar seu aniversário.

Bolsonaro fará 65 anos no próximo sábado (21) e Michelle irá comemorar 38 anos no próximo domingo (22).

– Eu faço 65 [anos] daqui a quatro dias. Vai ter uma festinha tradicional aqui. Até porque eu faço aniversário dia 21 e minha esposa dia 22. São dois dias de festa aqui – apontou.

Sobre a economia, o presidente afirmou que o Brasil estava indo bem.

– A economia estava indo bem, fizemos umas reformas, a taxa de juros lá em baixo, a questão de Risco Brasil também. Esse vírus trouxe certa histeria. E alguns governadores estão tomando medidas que vão prejudicar muito a nossa economia. Se for nos ônibus do Rio, Metrô de São Paulo, está tudo lotado – declarou o presidente, numa entrevista à rádio Super Tupi.

Para ele, o importante é não tratar a epidemia como “se fosse o fim do mundo”.

– Nós iríamos passar por isso. O que está errado é a histeria. Colocar como se fosse o fim do mundo – explicou.

E continuou.

– A vida continua, não tem que ter histeria. Não é porque tem uma aglomeração de pessoas aqui e acolá esporadicamente [que] tem que ser atacado exatamente isso. [É] tirar a histeria. Agora, o que acontece? Prejudica – acrescentou.

Bolsonaro também criticou medidas severas que podem prejudicar a economia.

– Quando você proíbe um jogo de futebol, o cara que vende o chá mate na arquibancada, cuida do carro lá fora, perdeu seu emprego. Ele, que já não vive muito bem, porque vive na informalidade e não ganha muito bem, vai ficar sem seu ganha pão (…) Tendo mais dificuldade, [o trabalhador informal] come pior, e já não comia tão bem, ele fica mais debilitado, e o coronavírus chegando nele tem tendência maior de ocupar leito hospitalar – ressaltou.

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