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Polícia prende Carlos Arthur Nuzman, do COB, por fraudes

Ele é acusado de comprar votos para que o Rio de Janeiro fosse escolhido sede olímpica

Camille Dornelles - 05/10/2017 07h30 | atualizado em 05/10/2017 12h09

Carlos Arthur Nuzman Foto: Divulgação

A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira (5) o mandado de prisão temporária de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), acusado de comprar jurados para que o Rio de Janeiro fosse escolhido cidade olímpica.

Além de Nuzman, a PF também prendeu o ex-diretor de operações do Comitê Rio2016, Leonardo Gryner, tido como braço-direito do presidente.

A Operação, conhecida como Unfair Play (“Jogo Sujo”), investiga se Nuzman realmente deu dinheiro a integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) em troca de votos. Há exato um mês, Nuzman foi levado à PF para prestar depoimentos.

A PF, juntamente com o Ministério Público Federal, afirma que há evidências de pagamento de US$ 2 milhões ao senegalês Papa Diack, filho do jurado do COI, Lamine Diack, ex-presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo.

Como a Polícia identificou tentativa de ocultação de alguns bens de Nuzman, decretou a prisão temporária. Além dela, também foi pedida a prisão do empresário Arthur Cesar Soares, foragido internacional. Ele teria disponibilizado o dinheiro a ser usado como pagamento.

O ex-governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral, também é investigado nessa operação. Eles respondem por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

*Atualizado às 10h16

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