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Polícia Federal suspeita que hackers venderam conversas

Troca de mensagens entre invasores dos telefones de autoridades levantou dúvida

Paulo Moura - 02/09/2019 08h28 | atualizado em 02/09/2019 08h48

Polícia diz que hackers podem ter vendido conversas vazadas Foto: Agência O Globo/Daniel Marenco

A Polícia Federal suspeita de uma troca de mensagens entre os hackers que invadiram os celulares de autoridades brasileiras. A desconfiança é de que eles possam ter vendido as mensagens que obtiveram de forma ilegal. Walter Delgatti Neto, que confessou chefiar o grupo, diz a Danilo Cristiano Marques, seu suposto auxiliar, que “acabou a tempestade”, “veio a bonança”.

A conversa consta num relatório em que a PF sustenta para a necessidade da manutenção das prisões de Delgatti e Gustavo Henrique Santos, o DJ de Araraquara, também suspeito de participar dos crimes. No documento, os investigadores dizem que a troca de mensagens ocorreu em abril de 2019, dois meses antes de conversas entre Moro e procuradores da Lava Jato serem divulgadas.

A PF afirmou que as conversas que sugerem “algum feito”, numa sinalização de que Delgatti poderia estar comemorando a venda das mensagens. A conversa entre os dois é acompanhada pela descrição “@chefedeestado”. No documento, a polícia diz que Danilo e Suelen Priscila de Oliveira, namorada de Gustavo, não oferecem mais riscos para obtenção de provas, podendo assim ser soltos.

Os investigadores da PF concluíram parte da perícia dos materiais apreendidos na Operação Spoofing na semana passada. Até o momento, além das suspeitas de que Delgatti teria recebido pelas mensagens que vazou, também dizem ter encontrado elementos que indicam fraudes bancárias. Procurada, a defesa de Delgatti afirmou que, até o momento, a PF não apresentou nos autos os supostos arquivos acessados pelo seu cliente.

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