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Polícia do Rio investiga ataque a bomba ao Consulado da China

Autoridades chinesas cobraram providências do governo brasileiro

Gabriela Doria - 19/09/2021 11h03

Criminoso que lançou bomba no Consulado da China, no Rio de Janeiro Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o ataque a bomba ao Consulado da China, que fica em Botafogo, na Zona Sul da capital. A ação criminosa ocorreu na última quinta-feira (16), por volta das 22h.

Imagens de segurança de uma câmera que fica na rua mostraram o momento em que um homem lança o artefato explosivo e foge. O criminoso aparece vestido com uma roupa preta, boné e máscara.

Testemunhas estão sendo ouvidas pelos agentes. O caso também foi registrado na Polícia Federal, mas a delegacia da polícia de Botafogo ficou responsável pela investigação.

O Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e o Esquadrão Antibomba já fizeram os exames periciais no local. As autoridades agora tentam encontrar outras câmeras que possam ter registrado a ação para identificar o autor do ataque.

Em nota, o Consulado-Geral da China no Rio de Janeiro afirmou que o artefato causou pequenos danos ao prédio. O órgão também lamentou o ataque, e diz esperar que as autoridades brasileiras tomem providências para que o mesmo não aconteça novamente.

– Foi um grave ato de violência ao qual a parte chinesa manifesta veemente condenação. Mantendo estreita comunicação com as autoridades brasileiras, as missões diplomáticas e consulares da China no Brasil pedem a investigação minuciosa sobre o ataque, a punição do culpado nos termos da lei e medidas cabíveis para evitar que incidentes similares voltem a ocorrer – diz o comunicado.

O órgão diplomático chinês também destacou que os dois países estão trabalhando em uma “ampla gama de cooperações que trazem benefícios tangíveis aos dois povos”.

– A amizade bilateral também ganha cada vez mais reconhecimento e apoio de todos os segmentos da sociedade nos dois países. A parte chinesa espera e tem a convicção de que o governo brasileiro tomará medidas concretas para proteger as missões diplomáticas, consulares e seu pessoal no país, como prevê a Convenção de Viena, garantindo a segurança e a integridade das instalações e de seu pessoal – afirmou um trecho da nota.

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