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PMs são mortos e Doria acusa ‘silêncio’ dos direitos humanos

Governador de SP disse que entidades não se manifestaram

Gabriela Doria - 06/05/2019 17h42 | atualizado em 06/05/2019 18h03

Governador de São Paulo João Doria Jr. criticou silêncio das entidades de direitos humanos Foto: PR/Marcos Corrêa

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou a postura das entidades de direitos humanos nesta segunda-feira (6). Neste fim de semana, dois policiais militares foram mortos na capital paulista.

– É curioso, quando há alguma outra circunstância, inclusive de morte de bandido, as entidades que defendem os direitos humanos, ou várias delas, se manifestam. Eu não vi nenhuma manifestação de nenhuma entidade que defende direitos humanos da crueldade como foram assassinados – declarou.

Doria lamentou as mortes e garantiu que uma força-tarefa trabalha para encontrar os assassinos.

– Muito provavelmente a polícia vai encontrar os assassinos e eles serão punidos – afirmou.

ASSASSINATOS NO FIM DE SEMANA
Neste domingo (5), o soldado Fábio de Oliveira, de 40 anos, estava de folga quando foi assassinado. Ele teria se envolvido em uma briga de bar, no Jardim São Luiz, na Zona Sul da cidade. Oliveira baleou dois homens, mas foi desarmado e carregado para uma viela, onde levou um tiro no rosto com a própria arma.

No sábado (4), um cabo da Rota foi morto com pelo menos 30 tiros de fuzil. Fernando Flávio Flores, de 38 anos, estava saindo de casa para trabalhar quando foi morto. O crime aconteceu em Interlagos, bairro nobre da cidade.

De acordo com colegas de trabalho, Flores já vinha recebendo ameaças de uma facção criminosa.

Autoridades acreditam que sua morte tenha relação com uma operação realizada na última quinta-feira (2), em que 44 pessoas foram presas em todo estado. Todas elas tinham ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Flores foi o segundo policial da Rota morto em 10 dias.

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