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PGR rescinde acordo de delação de Wesley Batista

Francisco de Assis, da J&F, também teve seu acordo rescindido. Para Raquel Dodge, houve descumprimento nos termos da colaboração

Henrique Gimenes - 26/02/2018 18h04 | atualizado em 09/03/2018 18h57

PGR rescinde acordo de delação de Wesley Batista e Francisco de Assis, da J&F Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Nesta segunda-feira (26), a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que rescindiu os acordos de delação premiada de Wesley Batista e Francisco de Assis e Silva, ambos da J&F. O motivo seria por ambos terem descumprido termos do acordo ao “omitirem, de forma intencional, fatos criminosos dos quais tinham conhecimento no momento do fechamento dos acordos firmados com o Ministério Público Federal (MPF)”.

A decisão pela rescisão foi enviada ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que decida pela homologação. Os acordos de Joesley Batista e Ricardo Saud, do mesmo grupo, já haviam sido rescindidos.

No texto, Raquel Dodge afirma que, ao fechar o acordo, o grupo deixou “de informar ao MPF fatos ilícitos, como a prestação de serviços ao grupo empresarial pelo então procurador da República Marcelo Miller”. A PGR considera que Miller prestou “relevante assessoria ao grupo J&F para auxiliá-lo na concretização dos acordos de leniência e de colaboração premiada”.

A Procuradoria considera ainda que os delatores “pactuaram para obter benefícios penais extremamente vantajosos”.

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