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Empresário é acusado de integrar esquema de propinas no setor de transportes do Rio de Janeiro

Henrique Gimenes - 17/10/2017 17h20 | atualizado em 17/10/2017 18h12

Procuradora-Geral da República recomenda prisão do empresário Jacob Barata Filho e outras sete pessoas Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

A Procuradoria-Geral da República pediu, em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que seja restabelecida a prisão do empresário de transportes do Rio de Janeiro, Jacob Barata Filho, e outras sete pessoas. O grupo estava preso por ordem do juiz federal Marcelo Bretas, mas foi solto pelo ministro Gilmar Mendes, do STF.

No parecer, a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, pede que o ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) do Rio de Janeiro, Rogério Onofre, continue preso.

A PGR pediu também as prisões de Marcelo Traça Gonçalves, Cláudio Sá Garcia de Freitas, David Augusto da Câmara Sampaio, Dayse Deborah Alexandra Neves, Enéas da Silva Bueno e Otacílio de Almeida Monteiro.

O grupo é investigado em um desdobramento da operação Lava Jato no Rio de Janeiro por suspeita de pagamento de propina a políticos e fiscais no setor de transportes no estado.

No pedido, Raquel Dodge argumenta que há recursos escondidos pelo grupo em contas no exterior. Para ela, “há fundado receio de que, em liberdade, os pacientes frustrem as diligências destinadas à identificação e recuperação destes e de outros ativos de origem criminosa, ainda não localizados, que estão ao alcance dos integrantes da organização criminosa”.

Na última semana, a Segunda Turma do STF já havia determinado que o empresário Jacob Barata Filho cumpra medidas cautelares como recolhimento domiciliar noturno e aos fins de semana.

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