PF pede 60 dias em inquérito de Temer, Padilha e Moreira
Pedido por mais prazo foi feito ao ministro Edson Fachin, do STF
Henrique Gimenes - 15/05/2018 21h17

Nesta terça-feira (15), a Polícia Federal (PF) pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mais 60 dias de prazo em um inquérito que investiga o presidente Michel Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e de Minas e Energia, Moreira Franco.
A investigação apura se a Odebrecht pagou R$ 10 milhões em propina para que seus interesses fossem atendidos na Secretaria de Aviação Civil. Segundo o ex-diretor da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, Temer e Padilha teriam recebido o executivo e Marcelo Odebrecht em um jantar no qual ficou acertado o repasse da verba.
O encontro teria acontecido em 2014, quando Temer ainda era vice-presidente. O dinheiro seria utilizado em campanhas eleitorais do MDB. Na época, Moreira Franco comandava a Secretaria de Aviação Civil.
O nome do presidente, no entanto, só foi incluído no inquérito em março deste ano. Antes da decisão, Fachin irá encaminhar o pedido para que Procuradoria Geral da República (PGR) analise.
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