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PF investiga corrupção na gestão de ex-diretor da Petrobras

Um parlamentar, um empresário e uma secretária também estariam envolvidos

Pierre Borges - 21/10/2021 17h01 | atualizado em 21/10/2021 17h16

Rio de Janeiro - Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Edifício da sede da Petrobras no Centro do Rio Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta quinta-feira (21) dois mandados de busca e apreensão em uma ação que investiga supostos casos de corrupção dentro da Petrobras. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná, mas estão sendo cumpridos em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

A Operação Laissez Faire, Laissez Passer teve início a partir da delação premiada de um empresário investigado e apura um esquema de corrupção que teria ocorrido na antiga Diretoria de Abastecimento da Petrobras.

A PF constatou que um empresário teria usado contratos de prestação de serviços fictícios com a estatal para realizar pagamentos ilícitos direcionados a três pessoas: uma secretária da diretoria, um ex-diretor da companhia e um parlamentar responsável pela indicação do diretor.

Não foram divulgados os nomes dos investigados, porém a investigação apontou que o dinheiro teria sido usado para pagar despesas pessoais dos envolvidos, como obras no apartamento do então diretor e as mensalidades da universidade do filho da secretária. Além disso, parte dos valores ilícitos também teria sido entregue, em espécie, ao gabinete do parlamentar em questão.

A operação, Laissez Faire, Laissez Passer (frase que, em francês, significa “deixai fazer, deixai passar”), recebeu esse nome devido à “aparente banalidade e perspectiva de impunidade com que [os] crimes teriam sido praticados nas mais diversas esferas hierárquicas da empresa vítima”.

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