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PF faz operação contra empresa investigada pela CPI da Covid

Global Gestão em Saúde é suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção

Gabriela Doria - 30/09/2021 08h24 | atualizado em 30/09/2021 09h29

Polícia Federal faz buscas contra empresa investigada pela CPI da Covid Foto: Reprodução

A Polícia Federal faz buscas nesta quinta-feira (30), em uma operação que atinge a empresa Global Gestão em Saúde, investigada na CPI da Covid, por suspeita de envolvimento em um possível esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.

Cerca de 50 policiais federais e servidores da Receita Federal cumprem oito mandados de busca e apreensão na Grande São Paulo e na cidade de Passos (MG). As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

Batizada de Operação Acurácia, a investida é um desdobramento da Operação Descarte e tenta aprofundar uma investigação sobre crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva na contratação com empresas públicas.

– A PF verificou que o grupo investigado simulou várias operações comerciais e financeiras inexistentes com a finalidade de desviar dinheiro de empresas que atuam na área de medicamentos para empresas de fachada. O intuito dessas operações fictícias era gerar dinheiro em espécie, utilizado como propina a agentes políticos como pagamento em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais – explica a PF.

A investigação, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal, mira executivos, funcionários e sócios das empresas envolvidas em irregularidades. Eles poderão responder, na medida de sua participação, pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação de instituição financeira sem autorização.

De acordo com a Receita Federal, a suspeita é de que a Global tenha usado serviços da organização criminosa investigada desde a primeira fase da Operação Descarte para lavar dinheiro. Esse grupo teria repassados produtos eletroeletrônicos sucateados, sem valor comercial, à farmacêutica. O valor pago era então devolvido em espécie, para pagamento de propina a agentes públicos e de voos privados.

*AE

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