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PF encerra núcleo da Lava Jato em Curitiba

Órgão diz que grupo foi integrado à Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas

Henrique Gimenes - 06/07/2017 15h05 | atualizado em 06/07/2017 18h36

O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello

A Polícia Federal (PF) encerrou o grupo de trabalho voltado para a Operação Lava Jato em Curitiba. As informações foram dadas pela Revista Época nesta quinta-feira (6) e confirmadas por nota do órgão. Segundo a PF, os investigadores serão integrados à Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).

O órgão afirmou que os delegados atuantes terão redução na carga de trabalho devido à “incorporação de novas autoridades policiais”. A PF ainda informou que a mudança segue o modelo implantado em outras superintendências no país. A mesma medida foi adotada com o grupo de trabalho da Operação Carne Fraca, que investiga um esquema de venda ilegal de carnes.

Com a ação, a PF pretende “priorizar ainda mais as investigações com maior potencial de dano ao erário”. Na nota, o órgão ressalta que o resultado do modelo foi altamente satisfatório nas outras unidades e reafirma o compromisso de combate à corrupção. A PF lembrou ainda que as investigações da Lava Jato compreendem o Distrito Federal e mais 16 estados.

Veja a nota completa.

A Polícia Federal informa:

1. Tendo em vista que cada delegado do Grupo de Trabalho da Lava Jato possuía cerca de vinte inquéritos cada um, essa equipe, juntamente com o Grupo de Trabalho da Operação Carne Fraca, passou a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (DELECOR);

2. A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações;

3. Com a nova sistemática de trabalho, nenhum dos delegados atuantes na Lava Jato terá aumento de carga de trabalho, mas, ao contrário, ela será reduzida em função da incorporação de novas autoridades policiais;

4. O número de policiais dedicados a essas investigações chega a 70;

5. A iniciativa da integração coube ao Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado do Paraná, delegado Igor Romário de Paula, coordenador da Operação Lava Jato no estado, e foi corroborada pelo Superintendente Regional, delegado Rosalvo Franco;

6. O modelo é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios, como são exemplos as operações oriundas da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, entre outros;

7. Também foi firmado o apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo os delegados Márcio Anselmo e Luciano Flores, ex-integrantes da Operação Lava Jato;

8. O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade;

9. Conforme nota divulgada no dia 21/05/2017, deve-se ressaltar que as investigações decorrentes da Operação Lava Jato não se concentram somente em Curitiba, mas compreendem o Distrito Federal e outros dezesseis estados;

10. Desde o início, a Polícia Federal, de forma republicana e sem partidarismos, trabalha arduamente para o êxito das investigações, garantindo toda a estrutura e logística necessária para o esclarecimento dos crimes investigados.

Divisão de Comunicação Social

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