Leia também:
X PF diz não ter elementos para indiciar por atos contra o STF

Pesquisa: 79% dos brasileiros são contra a legalização do aborto

Levantamento foi realizado em janeiro pelo Instituto Paraná Pesquisas

Thamirys Andrade - 26/01/2021 10h28 | atualizado em 26/01/2021 12h47

Estudo ouviu 2.600 pessoas em todos os estados do Brasil Foto: Reprodução

Um levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas apontou que 79% dos brasileiros são contra a legalização do aborto no país. Já 16,6% se declararam a favor, e 4,4% não souberam opinar. Os números foram divulgados nessa segunda-feira (25).

Os dados foram coletados entre os dias 12 a 16 de janeiro, após o aborto ser legalizado pelo Congresso da Argentina. Foram ouvidas por telefone 2.600 pessoas acima dos 16 anos, nos 26 estados brasileiros, além de no Distrito Federal.

O resultado revela que a taxa de rejeição à interrupção proposital da gravidez é maior entre os homens. 82,6% deles se declaram contra o aborto, enquanto entre as mulheres o índice desce para 75,8%.

A idade também demonstrou ser um fator importante. O apoio ao aborto legal é maior entre os mais jovens. Dos 16 aos 24 anos, a taxa é de 21,7%, enquanto a partir dos 60 anos, o número dos que se declaram à favor do aborto desce para 12,3%.

Em contrapartida, a quantidade de pessoas contrárias cai à medida que a taxa de escolaridade aumenta. No ensino fundamental, 82,7% pessoas se mostraram contrárias ao aborto. Já no ensino médio, foram 79,3% pessoas; e no ensino superior, 73,1%.

pesquisa sobre aborto do instituto paraná
Dados completos da pesquisa Foto: Reprodução

Leia também1 Biden vai liberar financiamento público para ONGs pró-aborto
2 Estados Unidos deixam a aliança internacional contra o aborto
3 Depois da Argentina, Chile inicia discussão sobre aborto
4 Ana Paula Henkel se emociona ao relembrar que não fez aborto
5 Noblat faz enquete sobre aborto, mas 73% se manifestam contra

Siga-nos nas nossas redes!
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.