Pedido para reduzir pena da Viúva da Mega-Sena é negado
A mulher foi a mandante do assassinato de seu ex-marido, segundo os investigadores
Pedro Ramos - 11/09/2019 14h38 | atualizado em 11/09/2019 14h45
Adriana Ferreira Almeida, conhecida como a Viúva da Mega Sena, teve o seu pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Agora, esgotaram-se os recursos possíveis para a mulher que foi a mandante do assassinato do marido, o ex-lavrador Renné Senna, em 2007. A defesa pediu a diminuição de pena da ex-cabeleireira.
– À míngua de ilegalidade ou abuso de poder contra a liberdade de locomoção da paciente, o habeas corpus desvia-se de sua finalidade e torna-se, por consequência, inadequado para o único fim de reformar a sentença condenatória do Tribunal Popular, que é o que remanesce – escreveu o desembargador Claudio Tavares de Oliveira Junior, relator do caso.
Ela ainda espera o último recurso do processo que define a partilha da herança de seu ex-marido, estimada em R$ 120 milhões. Embora a Justiça tenha anulado o testamento que beneficiava a ex-cabeleireira, a filha de Renné Senna recorreu da decisão.
No ano de 2007, em Rio Bonito (RJ) Adriana contratou dois homens que mataram a tiros o seu marido René Senna. De acordo com a sentença, a ex-cabeleireira ordenou a morte do marido após ele ter dito que iria excluí-la do testamento por descobrir uma traição.
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