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Pediatras confirmam que Henry chegou sem vida e com lesões

Polícia ainda vai ouvir porteiro e babá da criança

Pierre Borges - 24/03/2021 15h59 | atualizado em 24/03/2021 16h13

Menino Henry Borel, de 4 anos, morreu no apartamento da mãe Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ) ouviu nesta terça-feira (23) a equipe médica que atendeu o menino Henry Borel, de 4 anos, no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do RJ.

As três pediatras que receberam a criança no último dia 8 confirmaram que ele chegou à unidade sem vida e que o garoto apresentava lesões no corpo, conforme os laudos de necropsia já haviam apontado.

O menino deu entrada no hospital por volta das 3h50 da manhã, após a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, o médico e vereador Dr. Jairinho, alegarem ter encontrado Henry caído gelado e sem respirar no chão do quarto. Em depoimento, a mãe afirma que chegou a tentar fazer respiração boca a boca no filho enquanto estavam a caminho do hospital.

Na madrugada de terça, uma ex-namorada do vereador afirmou que ela e a filha já teriam sido agredidas por ele há cerca de oito anos, quando mantinham um relacionamento. Sem ter o nome divulgado, a mulher detalhou, por cerca de seis horas aos agendes da 16º DP, as violências sofridas por ela. A denúncia não foi feita na época, segundo a mulher, por medo de retaliações. A menina tinha 4 anos quando teria sofrido as agressões.

O delegado responsável pelo caso, Edson Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, ouviu também a empregada doméstica que trabalha na casa de Monique e limpou a casa antes da chegada da perícia. A polícia tenta esclarecer se a funcionária sabia ou não do crime. Monique, entretanto, nega que a mulher tivesse conhecimento da morte de Henry.

Ao todo, 12 pessoas foram ouvidas até agora. Nesta quarta-feira (24), a polícia irá colher o depoimento da babá do menino e do porteiro do prédio onde Monique e Jairinho moram, na Barra.

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