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Pazuello: Estados vão receber vacina simultaneamente

Ministro afirma que imunizantes serão distribuídos dentro da proporcionalidade de cada estado

Thamirys Andrade - 27/12/2020 14h38 | atualizado em 28/12/2020 11h43

Eduardo Pazuello pediu confiança no Ministério da Saúde e na estrutura do SUS Foto: Ministério da Saúde/Erasmo Salomão

O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que todos os estados brasileiros receberão a vacina ao mesmo tempo. De acordo com o general, independente da quantidade de vacinas, todas serão distribuídas “igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados”.

– Nós vacinaremos todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de pessoas por estado e de graça. Confiem nisso, confiem na estrutura do SUS (Sistema Único de Saúde), confiem de que aqui existem pessoas que estão realmente trabalhando diuturnamente para que a gente tenha a vacina distribuída o mais rápido possível e a todos os brasileiros – pediu o ministro em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.

CRONOGRAMA DE VACINAÇÃO
Segundo a previsão do Ministério da Saúde, 24,7 milhões de doses de vacinas devem estar disponíveis em janeiro e serão aplicadas inicialmente em grupos prioritários. Pazuello, entretanto, alerta que as datas podem sofrer mudanças.

– Você faz a previsão quando contrata. Mas, às vezes, adianta; às vezes, atrasa, e a gente vai atualizando esse cronograma.

O Ministério da Saúde prevê 30 dias para imunização de cada um dos quatro grupos prioritários, que incluem trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de segurança, indígenas e quilombolas. A população geral deve ser comtemplada, portanto, quatro meses após o início da vacinação.

VACINAS DIFERENTES
Como o ministério negocia diferentes imunizantes, Pazuello mencionou ainda um trabalho de monitoramento, para que cada pessoa receba doses da vacina do mesmo laboratório que o produziu, visto que esses utilizam tecnologias diversas.

– Nós vamos monitorar todas essas aplicações para que a segunda dose seja dada efetivamente de um mesmo laboratório [da vacina] que aquela pessoa tomou. Isso é um grande processo de controle e monitoramento – explicou.

Após o início do processo de vacinação na União Europeia com a Pfizer/BioNtech, o número de países que já começaram a aplicação dos imunizantes contra a Covid-19 subiu para, ao menos, 39. Neste momento, as doses têm sido administradas sobretudo em idosos e profissionais da saúde.

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